sábado, 26 de abril de 2014

Conforto


Volta, braços abertos. Rostos familiares, cheiro de chuva. Cheiro de helena. Cama quente, clima frio. Companhia.
Cabelo comprido.
Boa noite, bom dia. Carinho, afeto. Alegria compartilhada.
Lua cheia, nuvens. Cruzeiro do sul (verdadeiro). É azul e verde o meu chão. Foi azul e verde o meu melhor chão. Numa casa pequena me propus felicidade. No alto da casa pequena, longe dos olhos seguros, perto do lado escuro. (O lado que ninguém olha, você me mostrou). Um livro pra garantir a volta, um abraço pra deixar saudade. Um sofá pra acolher, um coelho pra fazer rir (até atrapalhar). De primavera a verão. E outono, agora outono. As folhas caem, as coisas vêm. E as pessoas?
As pessoas são.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

O início é nisso

Os assuntos temidos, divergentes; os olhares fugidos, sem apoio. Os abraços, beijos e risos.
Frio e solidão matam qualquer zumbido, afogam as mágoas e as cabeças; desolam os campos e pastos e matos; abrem espaço em meio as pedras, amplificam as perdas.
E no fim, o que seria do fim se nada tivesse começado? O que seria da tristeza se nunca ninguém tivesse se animado ? O que seria de ter se antes você não fosse?
Inversão, não de valores, de palavras.  Palavras que invertidas alteram sentidos. Sentidos e sensações, sentimentos e percepções. Sentido da vista, sensação do tato, sentimento de nós e as percepções do olfato. Tudo na direção de nós. Tudo na direção de todos nós.
Afinal, seriamos mesmo limitados ao que você está pensando agora ? Ao que você p o d e pensar agora? Vou pensar sobre isso.
Início é nisso.